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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

EMDR PARA PACIENTES COM FIBROMIALGIA

Pacientes com Fibromialgia tem mais uma opção para tratamento da doença.

A Fibromialgia tem despertado um grande interesse por profissionais da saúde em suas diferentes especialidades. Mesmo assim, ainda é uma doença pouco conhecida. A doença engloba uma série de manifestações como dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da Fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Os sintomas de Fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor. A doença pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional.
A boa notícia é que o EMDR pode ser eficiente no tratamento da Fibromialgia. EMDR ou Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares é uma técnica que ativa mecanismos de cura do nosso cérebro. Essa técnica foi descoberta por Francine Shapiro no final da década de 80. Inicialmente, era utilizada apenas para pacientes que sofriam de stress pós-traumático. Hoje é muito utilizada no tratamento de outras doenças e para otimização do desempenho.
Ao procurar tratamento para Fibromialgia, a Dra. Giovana Tessaro resolveu testar em si mesma o EMDR. "Quando descobri algumas técnicas que me ajudaram com os sintomas da Fibromialgia, tive vontade de compartilhar a cura com outras pessoas, pois a Fibromialgia traz dores muito limitantes", comenta Giovana. A psicóloga fez fisioterapia e terapia verbal, mas os resultados eram no máximo momentâneos. O que realmente a ajudou foi o EMDR.

Como funciona o EMDR?
Antes de compreender o EMDR é necessário conhecer algumas características do cérebro. O cérebro é um orgão com subdivisões, áreas com diferentes características bioquímicas e diverso em sua organização celular. Por exemplo, ele é dividido entre hemisférios direito e esquerdo: no lado direito predomina o comando das nossas emoções e potencial artístico, no esquerdo, as conexões que regulam nossa capacidade racional e lógica. Outra divisão importante vem de nossa evolução como animais. São diferenças marcadas por três momentos da evolução: répteis, mamíferos, humanos. Tantas diferenças dentro do cérebro dificultam a sincronia entre razão, emoção e ação. Também dificultam a "digestão" das experiências que vivemos. Com o EMDR ativamos várias áreas cerebrais através da estimulação sensorial bilateral, aumentando a troca de energia entre seus hemisférios. Há um fluxo mais rápido e intenso em nosso sistema de processamento de informação e adaptação: um verdadeiro instinto de cura.

Porque o EMDR funciona no caso da Fibromialgia?
A Fibromialgia é uma doença muito ligada ao emocional. "Experiência difíceis, que o cérebro não consegue processar, vão sendo acumuladas em nosso cérebro emocional. Podemos ou não ter consciência delas. Quando essas lembranças ficam no cérebro emocional, ficam quase no seu estado original, como se ainda fossem presentes, assim as emoções e sensações ligadas a elas continuam sendo disparadas, ainda mais quando algo semelhante no meio externo aparece. Dai a causa psicológica da dor. Nosso corpo acaba tendo que dar conta das dificuldades do mundo real e atual e também das experiências que estão vivas, pulsando no cérebro emocional como se ainda fossem atuais e reais, mesmo que não tenhamos consciência delas. Uma das formas do corpo expressar este acúmulo, é através da dor, do cansaço, mas também pode ser através de sentimentos negativos, pensamentos negativos e repetitivos", conclui a psicóloga Giovana Tessaro.

De frente com a Fibromialgia
M.S. de 51 anos é paciente da Dra. Giovana Tessaro. M.S. sente dores relacionadas a Fibromialgia a aproximadamente 20 anos. Descobriu o problema a 5 anos. A paciente sentia muitas dores no corpo e fadiga, o que fez com que procurasse diversos profissionais para entender o que se passava. Reumatologistas, Ortopedistas, Fisioterapeutas e Massagistas foram alguns dos profissionais que M.S. procurou. Ha um ano, o genro de M.S. indicou a Dra. Giovana Tessaro.
Desde então, a paciente conta que as dores diminuiram e consequentemente as doses de remédios para a doença também. "Antes precisava tomar quatro doses de um determinado remédio. Hoje tomo apenas duas doses", conta M.S. A terapia a ajudou muito e fez com que aprendesse a trabalhar a dor, já que relaciona a Fibromialgia com problemas emocionais.
Para a paciente, se todos os seres humanos pudessem trabalhar o emocional, certamente iriam enxergar os seus problemas de uma forma diferente, já que, para ela, 90% dos problemas estão relacionados ao emocional. Hoje, M.S. faz terapia, Yoga e é vendedora autônoma. Diz que é preciso ocupar a cabeça e não ficar parada. Ainda segundo M.S., a dor está na alma e não no fisico. "É preciso procurar ficar bem consigo mesma e procurar ajuda sempre que necessário", comenta.
Segundo a Dra. Giovana Tessaro, a paciente M.S. teve uma redução significativa de suas dores e melhoria da qualidade do sono. "Agora vamos começar a trabalhar o cansaço e dar continuidade ao seu desenvolvimento pessoal para que possa atingir suas metas", conclui a Dra. Giovana.

A Dra. Giovana Tessaro indica alguns tratamentos para a Fibromialgia:
:: Tratamento psicoterápico com EMDR e/ou Brainspotting;
:: Procurar ajuda medicamentosa para aliviar os sintomas e aumentar a qualidade de vida;
:: Procurar alimentar-se bem, neste sentido um nutricionista funcional pode ajudar muito;
:: Procurar realizar exercícios físicos, escolhendo algo que seja mais prazeroso e possa ser facilmente adaptado a rotina;
:: Envolver-se em atividades criativas, novidades e estar perto de boas companhias, afinal, as companhias alimentam nossas emoções e ajudam a atravessar momentos difíceis;
:: Osteopatia, acupuntura, fisioterapia e RPG também podem contribuir.

Saiba mais em: www.giovanatessaro.com.br

Fonte de Pauta 02: Giovana Tessaro* - Psicóloga - CRP 08/07536-4
* Giovana Tessaro é psicóloga clínica e terapeuta em EMDR e Brainspotting; especializanda em neuropsicologia e especialista em Administração.

Fonte de dados sobre Fibromialgia: http://www.fibromialgia.com.br

CÂNCER DE BOCA

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) destaca que dificuldade para falar, mastigar e engolir, assim como o aparecimento de caroços no pescoço e grande perda de peso, são indícios de câncer na boca já em seu estágio avançado. Porém, para detectar a doença ainda em sua fase inicial é indicado que todos realizem visitas periódicas ao dentista. Além disso, as pessoas também podem recorrer a um autoexame. Para tal, basta ficar atento para qualquer alteração na região bucal, como mudança de cor na pele e nas mucosas e aparecimento de feridas e manchas avermelhadas e esbranquiçadas.

É o local onde o câncer se desenvolveu e a gravidade da doença que vão definir o tipo de procedimento a ser tomado. Após detectado, o tratamento, na maioria dos casos, é feito através de cirurgias, já que mesmo quando diagnosticado no início há a necessidade da remoção do tumor. De qualquer maneira, o diagnóstico tem que ser feito o mais cedo possível, como em qualquer outro tipo de câncer. Assim, as possibilidades de sobrevida e cura dos pacientes são bem maiores.

Chances
80% das pessoas que diagnosticam o câncer bucal em sua fase inicial se curam, segundo os dados do Inca.

De olho na boca
Tenha uma boa higiene bucal e verifique se próteses dentárias estão bem colocadas.
Use filtro solar nos lábios, visite regularmente o dentista e evite o consumo de tabaco e de bebidas alcoólicas.