Propriedades medicinais do alho reduzem a pressão arterial e até previnem câncer.
Com cheiro e sabor únicos, o alho é um tempero muito utilizado na culinária mundial. Nos tempos antigos sua importância ultrapassava os limites da cozinha - o vegetal já foi utilizado como moeda de troca para pagar impostos e comprar escravos e como amuleto para afastar os maus espíritos. “Existem diversas variedades de alho e o que os diferem é o sabor, acidez, tamanho, cor, forma e quantidade de dentes por bulbo”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli.
As características individuais do alho são alteradas conforme o modo do cultivo e as condições do clima, do solo e da altitude de cada lugar. “Ele possui vitaminas A, C, B2 e B6, aminoácidos e sais minerais, ferro, iodo, silício, carboidratos, cálcio, selênio e proteínas. Além disso, possui mais de 33 derivados do enxôfre (substâncias sulfuradas), como a alicina, responsável pela maioria de suas propriedades medicinais”, aponta.
A alicina - líquido de coloração amarelada que é formado quando o alho é esmagado - é resultado de um processo químico proveniente da quebra das células do alho e esta substância é que dá a planta seu cheiro característico. Segundo Asinelli, a alicina tem a capacidade de dilatar os vasos sanguíneos, ajudando na circulação do sangue e prevenindo a trombose. “Ela também ajuda a reduzir o colesterol total, o mau colesterol (LDL), os triglicerídeos e a pressão alta”, ressalta.
Há ainda vários outros benefícios derivados da alicina. Ela estimula o fluxo das enzimas digestivas, elimina toxinas através da pele, inibe o desenvolvimentos de bactérias e combate fungos. Também age como um antiviral e ajuda a fortalecer o sistema imunológico, aumentando o número de linfócitos T - células de defesa do sangue. “Por isso o alho atua como expectorante, antigripal, desinfetante, antinflamatório, antisséptico e vermífugo”, complementa o médico.
Para quem quer prolongar sua aparência jovem o alho também é um grande aliado, pois possui ação antioxidante, combatendo os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. “O consumo deste vegetal reduz o risco de doenças cardiovasculares, já que reduz a aderência das plaquetas do sangue nas paredes das artérias. Pesquisas indicam que o alho também é benéfico na prevenção do câncer do cólon e do esôfago e ajuda a reduzir o câncer de mama, pele e pulmão”, acrescenta.
A quantidade adequada para consumo da planta é de quatro gramas de alho cru ou oito miligramas de óleos essenciais por dia, o equivalente a um dente de alho, de acordo com entidades como o Ministério da Saúde do Canadá. “O alho tem ação tranquilizante sobre o sistema nervoso e pode ser considerado um alimento anti-estresse. Consumi-lo diariamente contribui para manter o organismo sadio”, garante o especialista.
A melhor forma de consumir a planta e aproveitar todos os seus benefícios é come-lo cru junto com a comida, assim todas as suas propriedades são preservadas. Fazer um chá de alho é outra forma de manter suas características medicinais. “Quando o alho é frito, ele acaba perdendo a maioria de seus nutrientes e consequentemente seu valor nutricional”, afirma Asinelli.
Apesar de trazer beneficiar a saúde em vários aspectos, o alho é contra-indicado para crianças com até quatro anos, mulheres em período de amamentação, quem tem problemas estomacais, úlceras, dermatites ou no pré e pós-operatório de alguma cirurgia. “Em excesso o alho pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins, má digestão, irritabilidade da mucosa gástrica, azia, gazes e até tonturas”, alerta.
Doutor Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037)
Médico Nutrólogo
Com cheiro e sabor únicos, o alho é um tempero muito utilizado na culinária mundial. Nos tempos antigos sua importância ultrapassava os limites da cozinha - o vegetal já foi utilizado como moeda de troca para pagar impostos e comprar escravos e como amuleto para afastar os maus espíritos. “Existem diversas variedades de alho e o que os diferem é o sabor, acidez, tamanho, cor, forma e quantidade de dentes por bulbo”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli.
As características individuais do alho são alteradas conforme o modo do cultivo e as condições do clima, do solo e da altitude de cada lugar. “Ele possui vitaminas A, C, B2 e B6, aminoácidos e sais minerais, ferro, iodo, silício, carboidratos, cálcio, selênio e proteínas. Além disso, possui mais de 33 derivados do enxôfre (substâncias sulfuradas), como a alicina, responsável pela maioria de suas propriedades medicinais”, aponta.
A alicina - líquido de coloração amarelada que é formado quando o alho é esmagado - é resultado de um processo químico proveniente da quebra das células do alho e esta substância é que dá a planta seu cheiro característico. Segundo Asinelli, a alicina tem a capacidade de dilatar os vasos sanguíneos, ajudando na circulação do sangue e prevenindo a trombose. “Ela também ajuda a reduzir o colesterol total, o mau colesterol (LDL), os triglicerídeos e a pressão alta”, ressalta.
Há ainda vários outros benefícios derivados da alicina. Ela estimula o fluxo das enzimas digestivas, elimina toxinas através da pele, inibe o desenvolvimentos de bactérias e combate fungos. Também age como um antiviral e ajuda a fortalecer o sistema imunológico, aumentando o número de linfócitos T - células de defesa do sangue. “Por isso o alho atua como expectorante, antigripal, desinfetante, antinflamatório, antisséptico e vermífugo”, complementa o médico.
Para quem quer prolongar sua aparência jovem o alho também é um grande aliado, pois possui ação antioxidante, combatendo os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. “O consumo deste vegetal reduz o risco de doenças cardiovasculares, já que reduz a aderência das plaquetas do sangue nas paredes das artérias. Pesquisas indicam que o alho também é benéfico na prevenção do câncer do cólon e do esôfago e ajuda a reduzir o câncer de mama, pele e pulmão”, acrescenta.
A quantidade adequada para consumo da planta é de quatro gramas de alho cru ou oito miligramas de óleos essenciais por dia, o equivalente a um dente de alho, de acordo com entidades como o Ministério da Saúde do Canadá. “O alho tem ação tranquilizante sobre o sistema nervoso e pode ser considerado um alimento anti-estresse. Consumi-lo diariamente contribui para manter o organismo sadio”, garante o especialista.
A melhor forma de consumir a planta e aproveitar todos os seus benefícios é come-lo cru junto com a comida, assim todas as suas propriedades são preservadas. Fazer um chá de alho é outra forma de manter suas características medicinais. “Quando o alho é frito, ele acaba perdendo a maioria de seus nutrientes e consequentemente seu valor nutricional”, afirma Asinelli.
Apesar de trazer beneficiar a saúde em vários aspectos, o alho é contra-indicado para crianças com até quatro anos, mulheres em período de amamentação, quem tem problemas estomacais, úlceras, dermatites ou no pré e pós-operatório de alguma cirurgia. “Em excesso o alho pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins, má digestão, irritabilidade da mucosa gástrica, azia, gazes e até tonturas”, alerta.
Doutor Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037)
Médico Nutrólogo
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