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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PROFESSORES SÃO CONTRA COBRANÇA DA TAXA.


Leva o nome de Taxa Assistencial o mais novo pesadelo dos servidores municipais de Itabuna, especificamente os professores da rede. O Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi) solicitou e a Prefeitura acatou o desconto de 2% no salário bruto de dezembro.
A chiadeira é porque a medida deve atingir todos os professores, mesmo os que não são sindicalizados. Mais de 300 assinaram um documento pedindo que a taxa não seja cobrada de seus vencimentos, o que deve ser acatado pela secretaria da educação.
O Simpi não conta sequer com a metade dos professores em suas fileiras de filiados, o que provoca a reação de cerca de 800 servidores. Um dos líderes do movimento é o professor João Rodrigues. “A procuradoria do município chegou a dizer que entende o nosso pleito, que a cobrança dos não sindicalizados é antidemocrática . Mas, mesmo assim, decidiu acatar”.
João diz ter identificado o que está por trás do que chama jogo de empurra. “A prefeitura diz que entende nossa posição e até estimula que ingressemos na justiça. O que o governo quer é ficar bem com o sindicato e com os professores. O sindicato, por sua vez, quer se capitalizar e vê nessa taxa uma saída”.
Rodrigues lidera o grupo de professores que vai ingressar com um mandado de segurança na Justiça do Trabalho contra a cobrança indiscriminada da taxa assistencial. “Entendemos que essa taxa é um instrumento legal, de financiamento dos sindicatos. Mas que seja cobrada dos sindicalizados. A API, por exemplo, nunca cobrou nem de seus filiados”.

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