Sedentários que decidem praticar atividades físicas esporadicamente podem sofrer sérias consequências cardíacas. Com a chegada dos dias mais quentes e também das férias e feriados de fim de ano, a prática esportiva fica mais frequente, inclusive para as pessoas mais sedentárias, que acabam se arriscando em uma partida de futebol, uma caminhada mais longa e até um vôlei ou frescobol na praia. Apesar de fundamental para a prevenção cardiovascular, a prática de atividade física nestas situações pode oferecer riscos ao coração se realizada sem os devidos cuidados. “Mesmo quem não tem problemas no coração, independentemente da idade, pode desenvolver uma arritmia se fizer um esforço maior que a sua capacidade física habitual”, afirma o cardiologista dr. Paulo Moreira, presidente da Regional Marília da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).
Segundo ele, um jovem que está há algum tempo sem fazer exercício e recomeça repentinamente também corre risco de sofrer algum evento cardíaco, mas as chances são menores do que para alguém com 60 anos, por exemplo. Não só a idade, mas o tempo que permaneceu parado também interfere - quanto maior o período de sedentarismo, maior deve ser o cuidado. “Há algumas doenças, não tão frequentes, mas também não raras, que, com esse esforço físico maior, podem causar morte súbita. São as síndromes elétricas, como as canalopatias e a miocardiopatia hipertrófica. Se a pessoa já tiver um histórico familiar para alguma dessas doenças, as chances aumentam”, alerta o dr. Moreira.
Segundo ele, um jovem que está há algum tempo sem fazer exercício e recomeça repentinamente também corre risco de sofrer algum evento cardíaco, mas as chances são menores do que para alguém com 60 anos, por exemplo. Não só a idade, mas o tempo que permaneceu parado também interfere - quanto maior o período de sedentarismo, maior deve ser o cuidado. “Há algumas doenças, não tão frequentes, mas também não raras, que, com esse esforço físico maior, podem causar morte súbita. São as síndromes elétricas, como as canalopatias e a miocardiopatia hipertrófica. Se a pessoa já tiver um histórico familiar para alguma dessas doenças, as chances aumentam”, alerta o dr. Moreira.
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