Emiliano, que foi relator do projeto de lei que propôs o título ao poeta, esteve presente no evento a convite do presidente Lula.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu na segunda-feira, 16, o poeta e diplomata Vinicius de Moraes ao cargo de embaixador post-mortem em cerimônia com parentes e amigos do homenageado. Emiliano, quando deputado federal, foi relator do projeto de lei que propôs o título ao poeta. Segundo o candidato, que esteve presente na homenagem, a proposição resgatou uma dívida histórica. “O poeta Vinicius de Moraes, diplomata de carreira, foi arbitrariamente expulso do Itamaraty pela ditadura militar”.
Ao discursar, Lula afirmou que essa reparação poderia ter sido feita antes e criticou a aposentadoria compulsória do poeta ocorrida no período da ditadura militar, após ele ter atuado por 26 anos na diplomacia brasileira.
"As pessoas que tiveram a atitude de um dia propor a cassação de Vinicius de Moraes certamente não serão lembradas pela história. Amanhã ninguém está ou estará sentindo a falta dessa gente", disse Lula.
Em 1968, Vinicius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), sob alegação de que seu comportamento boêmio não condizia com a carreira pública. Vinicius atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles, Paris e Roma.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que essa é uma das mais pesadas heranças que ficou da ditadura. "Quando puseram a assinatura na cassação de Vinicius era uma autocassação do Itamaraty que se diminui diante do mundo. Isso tudo hoje demonstra que a força do humanismo é maior do que a força da arma, que a força das ideias pré-concebidas".
A aposentadoria de Vinicius foi publicada quando ele fazia um espetáculo em Lisboa com Chico Buarque de Hollanda e Nara Leão.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu na segunda-feira, 16, o poeta e diplomata Vinicius de Moraes ao cargo de embaixador post-mortem em cerimônia com parentes e amigos do homenageado. Emiliano, quando deputado federal, foi relator do projeto de lei que propôs o título ao poeta. Segundo o candidato, que esteve presente na homenagem, a proposição resgatou uma dívida histórica. “O poeta Vinicius de Moraes, diplomata de carreira, foi arbitrariamente expulso do Itamaraty pela ditadura militar”.
Ao discursar, Lula afirmou que essa reparação poderia ter sido feita antes e criticou a aposentadoria compulsória do poeta ocorrida no período da ditadura militar, após ele ter atuado por 26 anos na diplomacia brasileira.
"As pessoas que tiveram a atitude de um dia propor a cassação de Vinicius de Moraes certamente não serão lembradas pela história. Amanhã ninguém está ou estará sentindo a falta dessa gente", disse Lula.
Em 1968, Vinicius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), sob alegação de que seu comportamento boêmio não condizia com a carreira pública. Vinicius atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles, Paris e Roma.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que essa é uma das mais pesadas heranças que ficou da ditadura. "Quando puseram a assinatura na cassação de Vinicius era uma autocassação do Itamaraty que se diminui diante do mundo. Isso tudo hoje demonstra que a força do humanismo é maior do que a força da arma, que a força das ideias pré-concebidas".
A aposentadoria de Vinicius foi publicada quando ele fazia um espetáculo em Lisboa com Chico Buarque de Hollanda e Nara Leão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário