CDC - Consultoria, Educação e Esporte

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CÉLULAS-TRONCO

Cientistas britânicos usam célula-tronco com pó de osso para regenerar quadril nas cobaias de laboratório, a técnica funcionou em todo o esqueleto. Os ortopedistas do Hospital de Southampton, no sul da Inglaterra, desenvolveram uma técnica que utiliza uma mistura de células-tronco com pó de osso para regenerar partes danificadas do esqueleto. O hospital já realizou sete cirurgias com sucesso.
Os médicos retiram células-tronco da medula óssea do paciente e misturam com fragmentos de ossos de um doador – mas poderiam ser do próprio paciente. Em seguida, os médicos extraem a parte doente do quadril, deixando um espaço oco. A cavidade é preenchida com a pasta formada pela mistura de pó de osso e células tronco.


INAUGURAÇÃO DA NOVA DIREC 7

A DIREC 7 está localizada em nova estrutura, tornando-se mais eficiente no atendimento ao público. A inauguração aconteceu com a presença de autoridades locais, gestores escolares, servidores públicos, comunidade escolar. Primeiro foi realizado uma missa, em seguida, a fala institucional. O evento foi animado com muita música.

JOGOS ESTUDANTIS DA REDE PÚBLICA

Os jogos estudantis concentrou 1.500 atletas de Itabuna e região. A Secretaria de Educação do estado da Bahia promoveu o evento com o apoio e logística da DIREC 7. Durante três dias, alunos da rede pública competiram nas seguintes modalidades: futebol de campo, futsal, voleibol, basquetebol, handebol, atletismo e xadrez. A competição foi realizada na Vila Olímpica, CAIC, Núcleo da CEPLAC, UNIME, CISO e UESC.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

BRONQUITE INFANTIL

Não confunda bronquiolite infantil com asma. Considerada uma das doenças respiratórias mais preocupantes na infância, a bronquiolite pode trazer graves consequências se não tratada adequadamente.
A bronquiolite é uma doença das vias respiratórias, mais frequente após infecções respiratórias. Com a saúde frágil, a infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) leva à inflamação nos bronquíolos, que passam a produzir mais muco (catarro), que se acumula e acaba obstruindo a passagem do ar, explica o dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). A doença acomete principalmente as crianças menores de dois anos de idade, especialmente os meninos, que apresentam naturalmente as vias aéreas inferiores - brônquios e bronquíolos - mais estreitas que as das meninas. Ocorre com maior freqüência nos meses de outono e inverno, período em que há maior circulação deste vírus.
Sintomas como, tosse, falta de ar, chiado no peito, febre, obstrução nasal e a perda de apetite são alguns dos indícios da bronquiolite. Alguns casos trazem também febre alta e persistente e recusa de alimentos e líquidos, levando o paciente à desidratação.
Por conta dos diversos sintomas comuns a ambas, nem sempre é simples diferenciar a bronquiolite de uma crise de asma. Por este motivo, ao primeiro sinal de desconforto, é importante encaminhar a criança para avaliação médica. Só o especialista poderá identificar a doença corretamente e orientar o tratamento mais adequado, rapidamente. Conforme o estado de saúde do paciente, a presença de complicações e o grau de desconforto respiratório, podem ser necessários hospitalização e fisioterapia respiratória. “As doenças respiratórias agudas são as principais causadoras de morte infantil. Isso porque, nem sempre as famílias conseguem identificar que a irritação e a recusa alimentar do bebê são, na realidade, uma enorme falta de ar. Por isso é muito importante que a mãe esteja atenta a estes sintomas e encaminhe seu filho ao médico tão logo perceba os sintomas”, explica a dra. Marina Buarque de Almeida, pneumopediatra da SPPT. Mas não são apenas as crianças que são acometidas pelo Virus Sincicial Respiratório. Segundo a dra. Marina, o VSR pode também acometer os maiores e inclusive adultos. “Nestes casos geralmente são acometidos apenas as vias aéreas superiores, como nariz, laringe, faringe e seios paranasais, não chegando aos pulmões, como acontece em crianças menores”.


DIABETES GESTACIONAL

Diabetes gestacional precisa de monitoramento e cuidados diários. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 7% das grávidas brasileiras desenvolvem diabetes na gestação. Obesidade, casos da doença na família e partos anteriores de bebês com mais de 4 quilos elevam o risco para o problema.
A gravidez é um período muito importante na vida de uma mulher, pois muitas transformações acontecem na vida e no corpo a partir da concepção de um filho. E a mudança pode ser ainda maior quando se descobre algo como a diabetes gestacional. No Brasil, o problema atinge aproximadamente 7% das gestantes segundo dados do Ministério da Saúde. “Normalmente, o diabetes gestacional desaparece logo depois do parto, mas até 40% das mulheres que passaram pelo problema desenvolverão diabetes tipo 2 num prazo de 10 anos”, afirma José Bento, ginecologista e obstetra dos hospitais São Luiz e Albert Einstein. No entanto, um pré-natal bem feito, cuidados especiais em relação à dieta e monitoramento constante da glicemia – combinado à medicação – são a chave para que a mulher garanta a sua saúde e a do bebê.
De acordo com José Bento, os sintomas do diabetes gestacional se confundem com sinais característicos da gravidez, como aumento de apetite, fraqueza e maior quantidade de urina, o que dificulta a percepção das mulheres de que algo não está bem. “Por isso, é preciso ficar atenta e fazer o exame de glicemia de jejum, que deve ser realizado no início da gravidez, pois se o resultado for maior do que 86, é preciso acompanhar o aspecto glicêmico mais de perto durante a gestação”, explica o médico.
Constatada a alteração por meio de exames laboratoriais, o primeiro passo é cuidar muito bem do cardápio diário. “Uma consulta com nutricionista é importante para que a futura mamãe consiga controlar melhor a dieta, especialmente a ingestão de carboidratos”, comenta o especialista. Mas existem casos em que somente a dieta não é suficiente para manter a glicemia da gestante em níveis aceitáveis e é preciso iniciar a terapia com insulina. “De todo modo, realizar um monitoramento glicêmico diário é fundamental nos casos de diabetes gestacional, pois é somente assim que médico e paciente conseguirão manter o problema sob controle”, afirma José Bento.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes gestacional são: obesidade, casos da doença em família, partos anteriores de bebês com mais de 4 quilos e histórico de abortos espontâneos ou morte fetal sem explicação. No entanto, independente desses fatores, durante a gravidez o organismo feminino se depara com uma condição especial: a placenta produz uma substância que interfere na ação da insulina, o hormônio responsável pela síntese da glicose. Em condições normais, o organismo da gestante passa a produzir mais insulina para dar conta da síntese do açúcar. “Mas, em algumas mulheres, esse aumento na produção de insulina não acontece e ela acaba por acumular muita glicose no sangue, o que também afeta o bebê”, conta José Bento. O diabetes gestacional não controlado pode levar ao quadro de toxemia gravídica – que engloba pressão alta, inchaço generalizado e presença de proteína na urina – cujas conseqüências vão desde o adiantamento do parto até convulsões e a morte de mãe e filho.

HOMEOPATIA E SUSTENTABILIDADE

Por Dr. Yechiel Moises Chencinski

Homeopatia: entendê-la é o primeiro passo para aceitá-la. O tratamento homeopático pouco mudou desde sua criação por Samuel Hahnemann em 1790. O foco continua sendo o ser único, individualizado, na sua totalidade, em sua busca do equilíbrio holístico.
O paciente vem ao médico com uma queixa. O médico analisa essa queixa dentro de um contexto global do paciente, avalia-o clinicamente, pede exames e outras opiniões de especialistas (se julgar necessário) e receita um tratamento amplo, incluindo uma parte medicamentosa. O paciente melhora, ou até se cura. Isso é ou não é uma medicina baseada em evidências? Então, qual a razão para tanta controvérsia, para tanta discussão a respeito da validade do tratamento homeopático?
Acredito que uma das principais questões de atrito seja o medicamento homeopático que é receitado após uma consulta médica específica. Sendo assim, ele é único, para aquele quadro e para aquele momento (o simillimum). Assim, o medicamento precisa ser manipulado por profissional farmacêutico habilitado a fabricá-lo, estocá-lo e dispensá-lo de forma adequada e que esteja apto a prestar os esclarecimentos necessários.
O medicamento homeopático pode ser feito de plantas, animais e minerais. Ele é muito diluído e, desta forma, não vai fazer mal ao doente nem afetar o equilíbrio da natureza. Além de diluído ele é energizado (sucussionado). Isto quer dizer agitado, batido. Pega-se uma parte do remédio (exemplo - Mercurius ou outro). Dilui-se uma parte do remédio em 99 partes de álcool e se bate (sucussiona) 100 vezes. Este é o 1 CH (Centesimal Hahnemanniana). Pega-se uma parte desta solução e dilui-se em mais 99 partes de álcool, bate-se mais 100 vezes e este é o 2 CH. Assim vai, até chegar o CH que queremos receitar. A isto chamamos potência do remédio. Há outras formas de potências de medicamentos homeopáticos (LM, D, FC, por exemplo), mas todas são preparadas sob o conceito de diluição (ou trituração em lactose) e sucussão (o que é igual a dinamização).
O local adequado para guardar o medicamento deve ser protegido de poeira, luz, umidade e calor; protegido de cheiros fortes (cânfora - antídoto homeopático); distante de aparelhos que emitam radiações (microondas, geladeiras, computadores, eletrodomésticos, celulares, raios X, detectores de metais em bancos e aeroportos). Mantenha o medicamento homeopático distante do alcance de crianças e animais.
Ao tomar o medicamento deve-se evitar seu contato direto com as mãos. Em caso de glóbulos ou pastilhas, ponha a dose adequada na tampinha do vidro e vire na boca. Em caso de líquidos: dose única ou gotas diárias repetidas - conforme orientação médica. Você deve evitar gostos fortes na boca ao ingerir o medicamento. Aguarde 15 a 30 minutos entre a tomada de dois medicamentos homeopáticos, sempre agitando o frasco antes de cada dose tomada. E as bulas homeopáticas? Não existem. Não há como indicar para que serve o medicamento. O remédio é usado para quem (paciente) e não para o quê (doença). Este paciente apresenta um conjunto de sintomas, em um determinado momento, com algumas características (clima, horário, duração, intensidade, causa, etc.) que indicam, às vezes, remédios diferentes para situações aparentemente semelhantes ou remédios iguais para situações aparentemente diferentes. Os medicamentos homeopáticos podem ser usados simultaneamente com outros (até alopáticos), quando necessário.
E é assim que a homeopatia se liga à sustentabilidade. Protegendo o indivíduo sem agredir o ecossistema, utilizando mínimas quantidades de substâncias provenientes da natureza, sem esgotá-las e não apresentando metabólitos (restos) que, uma vez de volta à natureza, não vão provocar mudanças na homeostase (capacidade de regular o ambiente interno) nem do indivíduo e nem do mundo que o cerca.
Deste modo, o tratamento homeopático é um modelo a ser preservado e até difundido como meta para o milênio. Preserve a natureza e o ser humano. Homeopatia: ontem, hoje e sempre.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

HIPERTENSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS

Especialista alerta para o risco de hipertensão arterial em crianças.
Consumo de sal no primeiro ano de vida tem a maior correlação com o desenvolvimento da hipertensão arterial na fase adulta. Cuidados com a nutrição infantil ajudam na prevenção de outras doenças e garantem uma vida longa e saudável. Existem evidências científicas de que problemas de saúde do adulto podem ser desencadeados já na alimentação infantil. A nutrição na infância tem sido estudada há muitos anos no sentido de garantir um crescimento saudável, livre de doenças.

Na última década, os pesquisadores passaram a se preocupar não só com o crescimento saudável, mas quanto desta alimentação poderá promover uma vida saudável na maturidade. Eles verificaram que a fase da vida em que o sal tem a maior correlação com o desenvolvimento de Hipertensão Arterial é no primeiro ano. Em nenhuma outra fase da vida o sal pode ser tão relacionado com esta patologia do adulto quanto no primeiro ano.

O sal é oferecido na introdução de sólidos, onde a criança ainda não desenvolveu este paladar, mas os adultos provam os alimentos e colocam sal baseados em seu próprio paladar. “Ao acrescentarem sal na alimentação, estão estimulando este paladar e em geral oferecendo excesso deste nutriente. Além disto, as crianças que recebem leite de vaca integral ao invés de leite humano também acabam excedendo a ingestão de sódio (principal componente do sal)”, diz Spolidoro. O leite de vaca tem altas concentrações de sódio, assim como de proteína, que por sua vez tem sido associado à síndrome metabólica e obesidade na vida adulta.

Estudos constataram que excesso de proteína e ganho de peso muito rápido, especialmente em prematuros e recém nascidos de muito baixo peso, promove distúrbios metabólicos, alterações gênicas (isto se chama epigenética), favorecendo o desenvolvimento desta grave patologia na vida adulta.

A obesidade é o mal do século, acometendo uma população cada vez maior em todo o mundo, e isto pode ter seu início na alimentação do primeiro ano de vida. “Assim, cuidar da alimentação de nossos bebês é da maior importância, evitando excessos e ganho de peso além das curvas de crescimento normal”, finaliza Spolidoro.

Assim já sabemos há muito tempo que o leite materno deve ser o alimento único nos primeiros seis meses de vida, garantindo um crescimento ideal, redução de infecções e alergias, garantindo nos primeiros meses uma vida saudável. “Vale ressaltar que uma criança nos primeiros seis meses dobra o peso de nascimento e triplica seu peso até um ano. É um período onde a nutrição tem papel fundamental na base da saúde”, destaca José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE).

18 DE OUTUBRO - DIA MUNDIAL DA MENOPAUSA

Especialista esclarece as principais dúvidas sobre a menopausa.
Mulheres que fazem acompanhamento médico podem amenizar sintomas comuns do climatério como fogachos (ondas de calor), irritabilidade e alterações menstruais. A menopausa marca o final do período reprodutivo feminino e tem início após a ocorrência do último ciclo menstrual na mulher, gerada pela redução na produção dos hormônios estrógeno e progesterona. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2030, mais de 1 bilhão de mulheres estarão na menopausa. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que mais de 13,5 milhões passam pelo climatério. Neste período, são comuns as dúvidas femininas sobre temas como sexualidade, qualidade de vida, sintomas gerais e reposição hormonal. A seguir, o ginecologista César Eduardo Fernandes, professor da Faculdade de Medicina do ABC e presidente do conselho científico da Associação Brasileira do Climatério (SOBRAC), comenta algumas questões que envolvem esta fase da vida da mulher.

1. Quais são as fases que caracterizam o climatério e os principais sintomas de cada etapa?

Dr. César Eduardo Fernandes – O climatério pode ser dividido em três etapas que se diferenciam por suas particularidades: perimenopausa, menopausa e pós-menopausa. Durante a perimenopausa, a menstruação se torna irregular, sendo que esta fase se caracteriza pela presença progressiva de sintomas como fogachos (ondas de calor), transpiração excessiva, irritabilidade, insônia, alterações de humor e alterações menstruais. Já a menopausa, se caracteriza pela ausência de menstruação por um período de 12 meses consecutivos. A pós-menopausa surge quando a parada menstrual seguirá definitivamente por toda a vida da mulher. Entre as principais manifestações desta etapa encontram-se a redução da secreção vaginal, que pode provoca dor na relação sexual e falta de libido. Também, em decorrência da deficiência hormonal deste período e da atrofia urogenital subjacentes, não são incomuns o aumento da frequência das micções, a incontinência urinária e manifestações de secura e ardor vaginal. A mulher pode apresentar ainda insônia, depressão, tontura e cansaço, entre outros sintomas.

2. Como estes sintomas podem ser amenizados?

Dr. Fernandes – No dia a dia, a mulher pode se preparar para enfrentar os fogachos, que ocorrem em função das alterações dos níveis de hormônios, com hábitos de vida saudáveis que incluem, entre outros, a prática regular de exercícios físicos, uma dieta balanceada para evitar o ganho de peso e o aumento do risco cardiovascular. Também é recomendável a prática de alguma atividade para interagir com outras pessoas, por proporcionar ganhos emocionais que podem minimizar o risco de eventuais transtornos do humor, a exemplo dos quadros depressivos. Claro que um acompanhamento médico regular pode oferecer o suporte necessário para se contrapor aos incômodos próprios desta etapa da vida, bem como para que se adotem medidas preventivas contra eventuais doenças que possam surgir nesta fase.

3. A menopausa diminui a libido feminina?

Dr. Fernandes – A menopausa diminui a elasticidade e a lubrificação da vagina, o que pode prejudicar o relacionamento sexual, principalmente por se tornar dolorido. Por este motivo, algumas mulheres passam a evitar o contato íntimo com seus parceiros. Os níveis hormonais têm influência direta sobre este contexto adverso da sexualidade que algumas mulheres apresentam neste momento de suas vidas. Mais uma vez, uma conversa franca com o seu médico de confiança pode ajudar a compreender o que está acontecendo e subsidiar medidas terapêuticas que ajudam a atenuar estas manifestações. Nunca é demais enfatizar que manter uma vida sexual ativa e prazerosa contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

4. As mulheres que estão neste período têm uma maior predisposição para doenças cardiovasculares?

Dr. Fernandes – A redução hormonal, principal característica da menopausa, faz com que a mulher perca a proteção estrogênica (hormônio feminino que auxilia na proteção das artérias). Neste período, é muito importante que a mulher se previna contra os fatores que trazem um maior risco cardiovascular, como: controlar a hipertensão arterial, o diabetes mellitus e o colesterol elevado, abandonar o cigarro, praticar atividade física (pelo menos 30 minutos de 3 a 6 dias por semana) e buscar uma dieta equilibrada e rica em frutas, verduras e vegetais.

5. Todas as mulheres precisam realizar a terapia hormonal?

Dr. Fernandes – A decisão clínica de iniciar ou de dar continuidade à terapia hormonal (TH) deve levar sempre em consideração a peculiaridade de cada caso, em particular procurando-se individualizar o regime terapêutico a ser adotado, as doses e vias a serem empregadas e o tempo de utilização dos hormônios. A terapia hormonal tem indicações bastante definidas e aceitas consensualmente na literatura médica como alternativa para o alívio dos sintomas do climatério. Um ponto relevante a se considerar TH é a sua composição. Neste particular, as substâncias que atuam à semelhança da progesterona, denominadas genericamente de progestagênios, podem fazer grande diferença. Por atuarem globalmente sobre o organismo feminino, os progestagênios promovem ações sobre a saúde da usuária, particularmente sobe o processo aterogênico e risco cardiovascular que, naturalmente, vão além do seu propósito inicialmente considerado que era o de proteger o endométrio do risco de câncer. Alguns progestagênios ganharam a simpatia dos médicos por serem mais seguros em relação ao risco cardiovascular. Entre estes, merece citação a drospirenona que, associada ao estradiol, tem mostrado em vários estudos bem conduzidos, contribuir para a redução nos níveis pressóricos em pacientes hipertensas, além de propiciar alívio dos sintomas menopáusicos e não influenciar no ganho de peso.

6. Existem contraindicações para a reposição hormonal?

Dr. Fernandes – O médico deve verificar se a paciente possui antecedentes ou riscos elevados de algumas doenças como manifestações anteriores de trombose ou tromboembolismo, câncer de mama, câncer de endométrio e doença hepática. Também deve estar atento à eventuais casos de sangramento vaginal não diagnosticado, que deverá ser esclarecido quanto à sua causa antes do início da terapia de reposição hormonal.

7. A terapia hormonal traz benefícios para as mulheres?

Dr. Fernandes – Dos vários tratamentos disponíveis para os sintomas da menopausa, a terapêutica hormonal é a mais indicada, pois demonstra eficácia no alívio dos sintomas que supera qualquer alternativa não hormonal em estudos que comparem as suas eficácias relativas. Além disso, oferece benefícios que extrapolam aos do próprio alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida; proporciona proteção contra a perda de colágeno e atrofia da pele, e ainda conserva a massa óssea com consequente redução no risco de fraturas por osteoporose, que são comuns nesta etapa da vida da mulher.

CRESCE INCIDÊNCIA DE CÂNCER DE PULMÃO

Mesmo com campanhas antitabagismo, lei antifumo e outras ações de governos e entidades médicas, a doença permanece em alta. Alerta divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) dá conta de aumento anual de 2% na incidência mundial de câncer de pulmão. Mais de 85% dos casos estão relacionados ao fumo e poderiam ser evitados com o abandono do tabagismo. A notícia preocupa especialmente os pneumologistas brasileiros, visto tratar-se do mais comum entre todos os tumores malignos, sendo o responsável, no país, pelo maior número de vítimas.
Se em 2000 foram cerca de 15 mil mortes, em 2008 o INCA já estimava um número superior a 27 mil, ou 19 casos novos a cada 100 mil homens e 10 para cada 100 mil mulheres. Estes números refletem os baixos índices de cura, que incluem também a dificuldade no diagnóstico precoce. “Muito se tem investido no aumento da sobrevida e na qualidade de vida destes pacientes. O tratamento paliativo e sua abordagem geral são itens importantes no manuseio das pessoas com câncer de pulmão”, afirma o dr. Marcos Paschoal, membro da Comissão de Câncer de Pulmão da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
A prevenção, portanto, ainda é a mais importante e eficaz ferramenta no combate ao câncer de pulmão, e consequentemente a luta contra o tabagismo.
“A quantidade de casos originados pelo tabaco é imensamente maior que outras causas isoladas, ou seja, sem história de tabagismo associado. Mas elas existem, tendo sua importância em contextos específicos, como a poluição ambiental, exposição ao asbesto ou radiação”, explica o dr. Paschoal.



Sintomas e tratamento

Tosse, falta de ar, escarro com sangue e dor torácica são as principais queixas que levam os pacientes ao consultório médico. A suspeita do médico começa em uma anormalidade na radiografia do tórax. A partir daí o especialista encaminhará exames complementares e as medidas necessárias para cada caso. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Mas o dr. Paschoal alerta que, embora tenham ocorrido avanços nesses três segmentos terapêuticos, o índice geral de cura pouco foi afetado. “Para ter uma ideia, há 40 anos era próximo de 10%. Hoje, está em torno de 15%”.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

BANCÁRIOS DE MAIS CIDADES DECIDEM PELO FIM DA GREVE.

Os bancários de mais cidades decidiram voltar ao trabalho nesta sexta-feira (9).
Os trabalhadores de bancos privados e do Banco do Brasil de Belo Horizonte, por exemplo, aceitaram a proposta dos bancos e voltam ao trabalho na terça-feira (13).
Em Brasília, os trabalhadores do Banco do Brasil e do BRB decidiram nesta sexta aceitar a proposta e voltar ao trabalho.
A proposta prevê reajuste salarial de 6%, segundo a confederação, o que representa aumento real de 1,5%. Além disso, pela proposta, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, segundo o sindicato. Esse valor pode ser aumentado até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696. Outro ponto da proposta foi a extensão da licença-maternidade para seis meses. No caso específico do Banco do Brasil, a proposta inclui ainda a contratação de 10 mil novos funcionários, o que aumenta os quadros da empresa em cerca de 10%, além do aumento de 3% no Plano de Cargos e Salários do banco.A proposta prevê reajuste salarial de 6%, segundo a confederação, o que representa aumento real de 1,5%. Além disso, pela proposta, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, segundo o sindicato. Esse valor pode ser aumentado até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696. Outro ponto da proposta foi a extensão da licença-maternidade para seis meses. No caso específico do Banco do Brasil, a proposta inclui ainda a contratação de 10 mil novos funcionários, o que aumenta os quadros da empresa em cerca de 10%, além do aumento de 3% no Plano de Cargos e Salários do banco.Na noite de quarta-feira, em reunião entre o comando da greve e a Fenaban, que representa os bancos, os patrões haviam apresentado proposta. O comando da greve orientou para a aceitação da proposta.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009

NICOTINA E DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Grande parte dos fumantes já sabe que o cigarro faz mal à saúde. Ele contém cerca de 4720 substâncias responsáveis por doenças como câncer e enfisema. O que muitos ainda não sabem é que a nicotina, também presente no cigarro, não está diretamente relacionada às doenças, pois ela é a substância responsável somente pela dependência química.
O hábito de fumar aumenta o número de receptores de nicotina no cérebro do fumante e esses receptores continuam “pedindo” a substância quando o fumante deixa o vício, o que causa os sintomas da síndrome de abstinência como irritabilidade e mau humor. Para a pessoa que quer parar de fumar, a terapia de reposição de nicotina (TRN) é uma das ferramentas disponíveis. Diferente do cigarro, a TRN é um tratamento que libera nicotina terapêutica em concentrações controladas e que são reduzidas gradativamente, até que a pessoa não sinta mais a falta da nicotina e se acostume a não fumar. A TRN auxilia no combate ao desejo de fumar, principalmente do desejo matinal intenso.


DOAÇÕES DE LEITE MATERNO SOBEM 83%

Número de mães doadoras de leite sobe 83%.

Quantidade de mulheres doadoras passou de 60.441, em 2004, para 110.648, em 2008. Ministério da Saúde repassou R$ 1 milhão para ampliar rede de bancos de leite. As mães brasileiras colaboram cada vez mais com os bancos de leite do país. O número de doadoras aumentou 83% em cinco anos. Em 2008, 110.648 mulheres foram aos postos de coleta contra 60.441, em 2003. Os dados são do Ministério da Saúde, que lançou nesta quinta-feira, 1º de outubro, a Campanha Nacional de Doação de Leite Humano. O objetivo é incentivar as mães a doarem leite e sensibilizar a população sobre a importância do alimento para as crianças.

O volume de leite coletado subiu 49,5% em cinco anos, passou de 99.000 litros em 2003 para 148.052 litros, em 2008. No mesmo período, a quantidade de recém-nascidos que receberam o alimento materno aumentou 47%. Em 2008, foram 157.282 crianças beneficiadas contra 107.000, em 2003.

A expectativa para 2009 é aumentar em 10% o volume de leite materno coletado nos postos distribuídos no país e a quantidade de crianças atendidas pelos bancos de leite nacionais. Até junho deste ano, 48.444 mulheres fizeram a doação. Esse número deverá mais que dobrar até dezembro. “A cada ano, registramos um aumento no número de doadoras e na quantidade de crianças beneficiadas. A campanha gera mobilização social em torno do tema, orientando a população”, avalia o coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, João Aprígio Almeida.

REFERÊNCIA MUNDIAL - A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a maior e com tecnologia mais complexa do mundo. O Brasil coordena a Rede Íbero-americana de Bancos de Leite Humano e repassa conhecimento sobre controle de qualidade e processamento de leite materno para 22 países da América Latina, Caribe, África e para Portugal e Espanha, na Europa. O banco de leite implantado em Madrid, por exemplo, foi desenvolvimento totalmente com ferramentas brasileiras.



ALIMENTO FUNDAMENTAL - Os bancos de leite têm como missão incentivar, proteger e promover o aleitamento materno para diminuir os índices de mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida dos bebês, nos casos em que a própria mãe não pode amamentá-los. Em todo o mundo, o leite materno pode reduzir em 13% as mortes de crianças menores de cinco anos. No Brasil, um estudo feito em 14 municípios da Grande São Paulo, em 2003, apontou que a estimativa média de impacto da amamentação sobre o Coeficiente de Mortalidade Infantil foi de 9,3%.

SÃO SILVESTRE

Dr. Evaldo Bosio dá dicas para correr a São Silvestre.

Segundo o fisioterapeuta esportivo, o acompanhamento clínico é fundamental para quem deseja se preparar para a corrida de rua mais tradicional do País.

Vinte mil corredores. Esse é o número de pessoas que participaram da 84ª Corrida Internacional de São Silvestre, realizada em 2008. Para este ano, a expectativa de atingir outro número recorde de participantes é igualmente enorme. Entretanto, completar os 15 quilômetros da prova não é nada fácil, especialmente para atletas amadores. É preciso concentração, dedicação e, sobretudo, preparo físico. E faltando apenas três meses para a corrida mais tradicional do Brasil, nada melhor do que conhecer dicas de quem entende do assunto.

De acordo com o fisioterapeuta esportivo, Dr. Evaldo Bosio, a São Silvestre é considerada por muitos uma prova com grandes desafios, principalmente os trechos que envolvem a descida da Rua da Consolação e a subida da Av. Brigadeiro Luis Antônio. “São dois trechos que exigem muito do corpo do participante, principalmente do sistema músculo esquelético”.

Dr. Evaldo Bosio explica que, apesar disso, o corredor não precisa ser um profissional para completar a prova sem comprometer sua saúde. Porém, o acompanhamento clínico é essencial. “Para quem está pensando em participar da São Silvestre, assim como para quem vai se iniciar nas corridas de rua, é de fundamental importância uma avaliação clínica (Médico), fisioterapêutica (Fisioterapeuta) e física (Educador Físico)”, diz.

Depois de passar pelos especialistas - aconselha Dr. Evaldo - o atleta está liberado para começar os treinos, com auxílio, é claro, do fisioterapeuta esportivo. “Cabe a ele avaliar, detectar e corrigir alterações no corpo do atleta que podem ser fatores causais de diversas lesões. Dentre as alterações podemos citar: alterações posturais, alterações e tipo de pisada e encurtamentos musculares”, completa.

INSTITUTO ESPAÇO DE VIDA

Instituto Espaço de Vida é o novo local na web no auxílio a pacientes de diversas doenças para terem qualidade de vida. Através de manuais informativos, notícias e entrevistas em vídeos, o portal tem caráter educacional e informativo.
O Instituto Espaço de Vida (www.espacodevida.info) para pacientes, cuidadores e pessoas em tratamento ou com suspeita de câncer entre outras doenças, coloca seu portal hoje, dia 06/10, no ar. Com o intuito de melhorar o acesso a informações, orientar pacientes, familiares e a comunidade médica, o Instituto Espaço de Vida tem como pensamento norteador de suas ações a frase: “Que você tenha uma vida melhor, não importa o desafio que esteja à sua frente”.
O Instituto surgiu da história de sua fundadora, Christine Battistini, ao enfrentar o câncer de mama. “Durante o período de diagnóstico foi difícil encontrar informação consistente e atualizada voltada à pacientes. As orientações eram desencontradas e escassas na comunidade brasileira”, explica Christine. A ideia é que pacientes bem informados podem ajudar na tomada de decisão junto ao seu médico.
No portal, além de conteúdo em webcast, é possível entrar em contato com a equipe para tirar dúvidas e saber a opinião de especialistas sobre os diversos tipos de tratamentos existentes. São informações sobre diagnóstico, opções de tratamento e terapia de suporte.


domingo, 4 de outubro de 2009

AGRESSÃO AO PROFESSOR. ATÉ QUANDO?



Ainda há quem diga que agressão a professor em Itabuna é caso isolado. Pelo menos, foi assim quando um aluno de uma escola do bairro Conceição agrediu e ameaçou de morte a vice-diretora. Nesta semana, mais uma cena. E desta vez ocorreu no Grupo Escolar Félix Mendonça.
Uma aluna se desentendeu com uma professora. E isso foi o bastante para que a educadora levasse socos e pontapés. O episódio talvez sirva de exemplo para que, novamente, se fale em Ronda Escolar e seja motivo para promoção de reuniões de promotorias, polícia, educadores, justiça. Depois, talvez, tudo volte ao normal.
E o normal, nesse mundo e nesses dias cada vez mais estranhos, são as agressões ao professor, ao colega de sala. Mas denuncie o caso e vai-se dizer que a mídia é sensacionalista e nada fala de projetos didático-pedagógicos desenvolvidos nas (e pelas) escolas.
Nem todas as agressões físicas ocorridas em sala de aula seja contra um ou partido de um professor ‘vazam’. É um silêncio que estimula as agressões num ambiente que cada vez mais se rende às tentações da droga e do seu (ilusório) dinheiro fácil.