Especialista alerta para o risco de hipertensão arterial em crianças.
Consumo de sal no primeiro ano de vida tem a maior correlação com o desenvolvimento da hipertensão arterial na fase adulta. Cuidados com a nutrição infantil ajudam na prevenção de outras doenças e garantem uma vida longa e saudável. Existem evidências científicas de que problemas de saúde do adulto podem ser desencadeados já na alimentação infantil. A nutrição na infância tem sido estudada há muitos anos no sentido de garantir um crescimento saudável, livre de doenças.
Na última década, os pesquisadores passaram a se preocupar não só com o crescimento saudável, mas quanto desta alimentação poderá promover uma vida saudável na maturidade. Eles verificaram que a fase da vida em que o sal tem a maior correlação com o desenvolvimento de Hipertensão Arterial é no primeiro ano. Em nenhuma outra fase da vida o sal pode ser tão relacionado com esta patologia do adulto quanto no primeiro ano.
O sal é oferecido na introdução de sólidos, onde a criança ainda não desenvolveu este paladar, mas os adultos provam os alimentos e colocam sal baseados em seu próprio paladar. “Ao acrescentarem sal na alimentação, estão estimulando este paladar e em geral oferecendo excesso deste nutriente. Além disto, as crianças que recebem leite de vaca integral ao invés de leite humano também acabam excedendo a ingestão de sódio (principal componente do sal)”, diz Spolidoro. O leite de vaca tem altas concentrações de sódio, assim como de proteína, que por sua vez tem sido associado à síndrome metabólica e obesidade na vida adulta.
Estudos constataram que excesso de proteína e ganho de peso muito rápido, especialmente em prematuros e recém nascidos de muito baixo peso, promove distúrbios metabólicos, alterações gênicas (isto se chama epigenética), favorecendo o desenvolvimento desta grave patologia na vida adulta.
A obesidade é o mal do século, acometendo uma população cada vez maior em todo o mundo, e isto pode ter seu início na alimentação do primeiro ano de vida. “Assim, cuidar da alimentação de nossos bebês é da maior importância, evitando excessos e ganho de peso além das curvas de crescimento normal”, finaliza Spolidoro.
Assim já sabemos há muito tempo que o leite materno deve ser o alimento único nos primeiros seis meses de vida, garantindo um crescimento ideal, redução de infecções e alergias, garantindo nos primeiros meses uma vida saudável. “Vale ressaltar que uma criança nos primeiros seis meses dobra o peso de nascimento e triplica seu peso até um ano. É um período onde a nutrição tem papel fundamental na base da saúde”, destaca José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE).
Consumo de sal no primeiro ano de vida tem a maior correlação com o desenvolvimento da hipertensão arterial na fase adulta. Cuidados com a nutrição infantil ajudam na prevenção de outras doenças e garantem uma vida longa e saudável. Existem evidências científicas de que problemas de saúde do adulto podem ser desencadeados já na alimentação infantil. A nutrição na infância tem sido estudada há muitos anos no sentido de garantir um crescimento saudável, livre de doenças.
Na última década, os pesquisadores passaram a se preocupar não só com o crescimento saudável, mas quanto desta alimentação poderá promover uma vida saudável na maturidade. Eles verificaram que a fase da vida em que o sal tem a maior correlação com o desenvolvimento de Hipertensão Arterial é no primeiro ano. Em nenhuma outra fase da vida o sal pode ser tão relacionado com esta patologia do adulto quanto no primeiro ano.
O sal é oferecido na introdução de sólidos, onde a criança ainda não desenvolveu este paladar, mas os adultos provam os alimentos e colocam sal baseados em seu próprio paladar. “Ao acrescentarem sal na alimentação, estão estimulando este paladar e em geral oferecendo excesso deste nutriente. Além disto, as crianças que recebem leite de vaca integral ao invés de leite humano também acabam excedendo a ingestão de sódio (principal componente do sal)”, diz Spolidoro. O leite de vaca tem altas concentrações de sódio, assim como de proteína, que por sua vez tem sido associado à síndrome metabólica e obesidade na vida adulta.
Estudos constataram que excesso de proteína e ganho de peso muito rápido, especialmente em prematuros e recém nascidos de muito baixo peso, promove distúrbios metabólicos, alterações gênicas (isto se chama epigenética), favorecendo o desenvolvimento desta grave patologia na vida adulta.
A obesidade é o mal do século, acometendo uma população cada vez maior em todo o mundo, e isto pode ter seu início na alimentação do primeiro ano de vida. “Assim, cuidar da alimentação de nossos bebês é da maior importância, evitando excessos e ganho de peso além das curvas de crescimento normal”, finaliza Spolidoro.
Assim já sabemos há muito tempo que o leite materno deve ser o alimento único nos primeiros seis meses de vida, garantindo um crescimento ideal, redução de infecções e alergias, garantindo nos primeiros meses uma vida saudável. “Vale ressaltar que uma criança nos primeiros seis meses dobra o peso de nascimento e triplica seu peso até um ano. É um período onde a nutrição tem papel fundamental na base da saúde”, destaca José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE).
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