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segunda-feira, 5 de abril de 2010

DIABETES TIPO 1 X CRIANÇAS

Diabetes Tipo 1 atinge as crianças e precisa ser monitorada diariamente. A orientação correta de pais e cuidadores sobre como monitorar o diabetes é fundamental para aumentar a qualidade de vida do paciente.
De todos os casos de diabetes registrados no Brasil, estima-se que entre 5% e 10% sejam do Tipo 1, anteriormente chamado de “diabetes juvenil”, por acometer principalmente crianças e adolescentes, entre 8 e 12 anos de idade. Cerca de 25% dos casos ocorrem em maiores de 18 anos de idade. Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o próprio organismo do paciente produz anticorpos contra as células do pâncreas responsáveis pela produção da insulina, hormônio essencial para que o corpo metabolize a glicose (açúcar) proveniente da alimentação. Assim, devido a deficiência de insulina, os portadores de diabetes Tipo 1 necessitam administrar doses diárias do hormônio e, nesse contexto, monitorar a glicemia corretamente é fundamental para manter o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue. “Sem dúvida, a descoberta de uma criança portadora de diabetes Tipo 1 provoca uma série de mudanças na rotina de toda a família, com a necessidade de incorporação de novos hábitos, como fazer medições diárias dos níveis de glicemia do paciente, mudanças na alimentação e incentivo à pratica de atividades física”, afirma Dr. Frederico Maia, endocrinologista membro do grupo de pesquisas da Unicamp.
A educação dos pais, cuidadores e da própria criança é essencial para o controle do diabetes Tipo 1. “É um processo contínuo que requer tempo, material didático e profissionais capacitados para acompanhar de perto a evolução de todos os envolvidos no tratamento”, explica Maia. O especialista ainda comenta que apenas seguir a prescrição médica corretamente, aplicar a dose e o tipo de insulina adequada não é o suficiente para a melhoria da qualidade de vida dessas crianças e jovens. Uma das principais dificuldades enfrentadas por todos os pacientes diabéticos que necessitam de monitorização constante da glicemia e aplicações diárias de insulina é a fase inicial do tratamento, quando isto ainda é uma novidade. Como os procedimentos envolvem agulhas, seringas ou aplicadores especiais, é preciso prática para que a rotina seja incorporada. Nesse momento, a orientação médica é crucial.

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