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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O QUE É A LEUCEMIA?

Mais de nove mil casos em 2010, de acordo com estimativas do INCA. Esses são os números da leucemia, doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), que tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Com a produção exagerada de células brancas, as células vermelhas e plaquetas não conseguem atingir a maturidade e adoecem, impedindo que suas funções sejam desempenhadas normalmente.

Entre os sintomas, o paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados, mas sem dor, principalmente na região do pescoço e das axilas; febre ou suores noturnos; perda de peso sem motivo aparente; desconforto abdominal (provocado pelo inchaço do baço ou fígado); dores nos ossos e nas articulações. Caso a doença afete o Sistema Nervoso Central (SNC), podem surgir dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.

No que diz respeito ao diagnóstico, na análise laboratorial, o hemograma (exame de sangue) estará alterado, porém, só se confirma a patologia no exame da medula óssea (mielograma). Nele, retira-se menos de um mililitro do material esponjoso de dentro do osso e examina-se as células ali encontradas.

Apesar de desconhecerem as causas que originam a leucemia, acredita-se que a doença pode estar ligada a questões genéticas, radiação, poluição, falhas no sistema imunológico, entre outros.

O tratamento varia de acordo com a classificação da doença, mas, independentemente de como é feito, busca destruir as células leucêmicas a fim de que a medula óssea consiga produzir novamente células normais. Podem-se utilizar transfusões e quimioterapia isolada ou associada à terapia ortomolecular ou naturopática.

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