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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

JORNADA PEDAGÓGICA DA REDE ESTADUAL - DIREC 7

A jornada pedagógica da rede estadual da DIREC 7 aconteceu no mês de fevereiro com encontro de todas as unidades escolares no Grapiúna Tênis Clube - Itabuna. Compareceram 1200 educadores que foram recepcionados com café da manhã e em seguida diversas palestras. Foram oferecidos serviços como massoterapia, ginástica laboral, aferição da pressão arterial, fonoaudiologia, oftalmologia, teste de glicemia, medição do IMC, consulta jurídica, corte de cabelo, maquiagem, serviço de recursos humanos, serviços de portocolo da DIREC7 e plataforma freire. Além de oficinas no Colégio Modelo. Dias após, aconteceram os encontros nas unidades escolares para planejar o ano letivo. Segundo a professora Miralva, o planejamento está transcorrendo com boas perspectivas para a educação de nossa região.

PREVENÇÃO DO CÂNCER NO BRASIL

Combinação de alimentação saudável com atividade física é capaz de prevenir 63% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe; 60% dos tumores de esôfago e 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e constam no novo relatório Políticas e Ações para a Prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física.
Os números do Inca revelam ainda que 41% dos tumores de estômago, 34% de pâncreas e 37% do intestino grosso (colorretal) poderiam ser evitados por meio da combinação de exercícios físicos e combate à obesidade. No total, 19% de todos os cânceres poderiam ser evitados por meio dessa simples dobradinha.
O sedentarismo e o consumo de alimentos processados e ricos em sal, gorduras e açúcares tem contribuído para o aumento de peso, incidência de obesidade e o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer, até mesmo em crianças e adolescentes.
A publicação chama a atenção para medidas simples como consumir água potável e cuidados com a higiene e conservação dos alimentos. Recomenda também investimentos em educação alimentar desde a infância e a divulgação da práticas saudáveis de consumo de alimentos e de estilo de vida no Sistema Único de Saúde (SUS), nas comunidades, escolas e empresas.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DST NO CARNAVAL

As doenças sexualmente transmissíveis podem ser adquiridas em qualquer época do ano e não escolhe raça, sexo, cor e idade. Porém, muitas pessoas se envolvem com o clima carnavalesco e deixam de lado certas precauções. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, SBMFC, dr. Gustavo Gusso, afirma que os cuidados devem ser redobrados nesta época do ano. “Mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres. Ainda que algumas tenham cura, outras acompanham a pessoa por toda a vida afetando a saúde física, emocional e a qualidade de vida”.

Segundo o presidente, nem sempre os sintomas aparecem, por isto fazer os testes periodicamente é muito importante. O uso de preservativos é fundamental também, porém não é garantia de proteção completa. Métodos anticoncepcionais (diafragma, pílula anticoncepcional etc) não protegem contra as DSTs. Não é recomendado compartilhar agulhas e seringas. Gestantes podem passar as doenças para os bebês antes, durante e logo após o parto. Algumas doenças podem ser facilmente curáveis, outras podem causar danos ao recém-nascido e ocasionar problemas para a vida toda ou até a morte. Em caso de vida sexual ativa, especialmente se tiver mais de um parceiro, é recomendável realizar exames regulares, afinal quando mais cedo for detectada, mais fácil será o tratamento.

Outros cuidados devem ser tomados pelos cidadãos durante o Carnaval. O consumo de bebidas em lata também aumenta neste período e dependendo das condições de higiene e armazenamento aumentam o risco de contaminação devido a proliferação de bactérias. “As latas devem ser lavadas antes do consumo. Também deve-se estar atento a procedência dos preservativos que podem ser falsificados ou contrabandeados. Dê preferência para produtos certificados com registro do Ministério da Saúde”, orienta Gusso.

DST em números

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de doenças sexualmente transmissíveis (DST) como sífilis, HPV, gonorréia e herpes genital. São, no total, 6,6 milhões de homens e 3,7 milhões de mulheres. Segundo o órgão, 18% dos homens e 11,4% das mulheres não procuram nenhum tipo de tratamento. As complicações dessas doenças aumentam em 18 vezes o risco de infecção pelo vírus HIV, diz a pesquisa.

De acordo com o ministério, a região Norte tem o maior percentual de homens (24,6%) que tiveram algum tipo de DST. Em outras regiões, o número não passa de 20%. Quando o recorte é feito por raça, a pesquisa mostra que o total de homens negros (19%) que relataram sintomas é maior do que entre os brancos (13,8%).

Dados do Ministério da Saúde de 1980 até junho de 2008 notificam 506.499 casos acumulados de Aids no Brasil, sendo que nas regiões Norte e Nordeste a tendência é que os casos continuem crescendo. Outros dados apontam que o país tem uma epidemia concentrada, com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,61% na população de 15 a 49 anos. Do total de 205.409 mortes por Aids no país, 58.348 ocorrem na região Nordeste, que fica atrás apenas das regiões Sudeste e Sul. Números recentes da Sociedade Brasileira de Infectologia indicam que a clamídia é a DST de maior frequência no Brasil, com 1.967.200 casos notificados, acima da gonorréia (1.541.800), sífilis (937.000) e HPV (685.400).

Principais doenças sexualmente transmissíveis:
Gonorréia; sífilis; cancro mole ou bubão; tricomoníase; herpes genital; condiloma; cândiase; AIDS e clamidea.

SOS HAITI

A Associação Médica Brasileira realiza dias 11 e 12 de março, com auxílio da indústria, Sociedades de Especialidade e outras instituições de saúde, o deslocamento de 17 profissionais de saúde (seis ortopedistas, quatro anestesiologistas, um cirurgião vascular, quatro enfermeiros e um técnico de radiologia), equipamento, instrumental, material médico-hospitalar e medicamentos para o Haiti.

Na primeira semana após o terremoto que destruiu Porto Príncipe, médicos brasileiros da organização Expedicionários da Saúde, parceiros da AMB, estabeleceram-se no sul daquele país, em Les Cayes, e organizaram um serviço médico nas áreas de ortopedia e anestesiologia no hospital canadense Institut Brenda Stratfford.

A estrutura física da instituição não foi afetada pela catástrofe, por isso foi possível aparelhar duas salas de operação, montar um centro esterilização e duas enfermarias, totalizando 40 leitos. O programa cirúrgico diário hoje chega a 12 intervenções, incluindo as de grande porte. Até a presente data, foram realizadas 88 cirurgias.

Desde o dia 14 de janeiro, a AMB, tem alistado médicos dispostos a atender a população haitiana. Cerca de 1000 especialistas voluntariaram-se. Após três semanas de muito trabalho, a missão da AMB substituirá a equipe de médicos enviada pela ONG para dar continuidade ao projeto. “Há uma excelente aceitação da população local, simpática aos brasileiros, Esse fato se deve muito à atuação das nossas forças militares naquele país. De outra parte, a AMB mantém relações próximas com a Associação Médica do Haiti, o que certamente contribuirá para ampliar o escopo da atuação para outras especialidades”, disse José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Médica Brasileira.

ALCOOLISMO X MEDICINA DE FAMÍLIA

Alcoolismo é preocupação da Medicina de Família e Comunidade.

Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que brasileiros estão bebendo cada vez mais, especialmente as mulheres. Dia 18 de fevereiro é o Dia Nacional Contra o Alcoolismo.

De acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) do Ministério da Saúde, foi considerado abusivo o consumo de bebidas alcoólicas. Em 2008, o percentual de consumo pela população foi de 19% contra 17,5% em 2007, e de 16,1% em 2006. A pesquisa revela que as mulheres estão bebendo mais. Em 2008, o percentual feminino foi de 10,5%, enquanto que, nos anos anteriores, os indicadores foram menores, sendo de 9,3% em 2007, e de 8,1% em 2006. Entre as capitais, Salvador se destaca com 24,9% de consumo abusivo entre a população, seguida de Belém (PA) e Palmas (TO), ambas com 23,7%. Curitiba registrou o menor número, 17,8%.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, SBMFC, dr. Gustavo Gusso, vale alertar que é preciso verificar qual é a causa que desencadeou o problema. “Uma morte, desemprego, depressão são fatores que podem levar a pessoa ao consumo descontrolado. Por isso, é fundamental tratar o indivíduo como um todo, que é a grande preocupação do médico de família e comunidade. Um trabalho de uma equipe multidisciplinar juntamente com a participação da família no tratamento pode salvar o paciente”.

Um dos maiores desafios é o alcoólatra reconhecer que precisa de ajuda. “Precisamos ampliar a visão das coisas e solucionar o problema para que não afete sua relação familiar, com o trabalho e a qualidade de vida da pessoa. A sensação de estar sendo cuidado é fundamental; a abordagem familiar, holística e centrada na pessoa pode ajudar o paciente a perceber que o alcoolismo pode ser a consequência e a manifestação de um sentimento de autodestruição que pode levar também ao abuso do tabaco, diabetes, pressão alta dentre outros problemas que também precisam ser tratados”, finaliza Gusso.


SAMU NA BAHIA

SAMU na Bahia ganha R$ 338,5 mil para equipamentos.

Recursos do Ministério da Saúde serão destinados à compra de materiais e mobiliário para as centrais de atendimento em Senhor do Bonfim, Bom Jesus da Lapa e Brumado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) na Bahia receberá R$ 338,5 mil para a compra de materiais, mobiliário e equipamentos de informática para as centrais de atendimento de Senhor do Bonfim, de Bom Jesus da Lapa e de Brumado. Essas centrais – que encaminham equipes e ambulâncias para socorrer os casos de urgência – atendem uma população de mais de 1 milhão de pessoas em 44 cidades.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

QUALIDADE DO SONO

Em 6 de março de 2010, a partir das 9h30, a Associação Paulista de Medicina, por intermédio de seu Departamento de Neurologia, promove encontro aberto ao público leigo sobre insônia. Trata-se de problema que acomete cerca de 1/3 da população em algum momento da vida. É, aliás, o distúrbio de maior ocorrência, atingindo especialmente mulheres e idosos.
Inúmeros fatores interferem na qualidade do sono. Questões externas, como barulho excessivo, atrapalham, porém, é mais fácil de identificar e solucionar. Entretanto, situações de origem interna, como a ansiedade e a angústia excessiva, são mais complexas na abordagem terapêutica, requerendo acompanhamento por equipe multidisciplinar.

Vale ressaltar que, geralmente, os fatores externos estão ligados às insônias de curta-duração e transitórias, enquanto os de ordem psicológica se relacionam às insônias crônicas. As conseqüências são: sonolência excessiva diurna, prejuízo no desempenho cognitivo, dificuldade de memória e atenção, alterações no humor, acidentes de trabalho, automobilísticos e pessoais, cefaléia, dores corporais, entre outros. “É preciso esclarecer a população sobre a importância do bom sono e das conseqüências que os problemas decorrentes podem acarretar para a saúde e a rotina. As reuniões voltadas ao leigo cumprem o papel de elucidar e ajudar a prevenir doenças, alertando que, diante da dificuldade em dormir ou de outras intercorrências no sono, é preciso procurar ajuda médica ou psicológica”, afirma a dra. Sueli Rossini, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e uma das palestrantes.

Dra. Sueli chama atenção ainda para o fato de que manter regularidade no horário de dormir e de acordar, evitar consumo de álcool, fumo e refrigerantes, preferindo alimentação leve e de fácil digestão à noite e desligar a televisão, pelo menos, meia hora antes de dormir, são alguns comportamentos que influenciam positivamente o sono. Para mais informações, (11) 3188-4251 ou eventos@apm.org.br


EVOLUÇÃO DO EMPREGO EM PEQUENAS EMPRESAS

Estudo detalha a evolução do emprego em pequenas empresas.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta quinta-feira, dia 4, às 10h30, o Comunicado da Presidência nº 39, intitulado Atualidade e perspectiva das ocupações nos pequenos empreendimentos no Brasil.

O estudo revela como cresceu a quantidade de postos de trabalho no segmento de pequenos negócios nas duas últimas décadas. O Comunicado da Presidência mostra, ainda, a evolução da renda de pessoas empregadas em empreendimentos de até 10 ocupações e traz gráficos que ilustram o perfil desse segmento nos estados da federação. Em São Paulo, por exemplo, houve um aumento representativo de pessoas ocupadas nesse tipo de estabelecimento desde 1989.

O estudo é dividido em três partes. A primeira refere-se à atualidade do segmento ocupacional de pequenos empreendimentos. A segunda destaca o conjunto das principais características - por faixa etária, escolaridade e setor da atividade econômica - na evolução da ocupação das pequenas empresas durante as duas últimas décadas. A última apresenta perspectivas dos pequenos empreendimentos e sua relação com trabalho e renda no Brasil.

A divulgação do Comunicado será feita pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, no auditório do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício Ipea/BNDES). Haverá entrevista coletiva e transmissão pelos sítios www.ipea.gov.br e www.agencia.ipea.gov.br.

QUARENTÕES

LANÇADO PELO SELO LUA DE PAPEL, DA EDITORA LEYA, LIVRO ACOMPANHA MUDANÇA RADICAL DE UM QUARENTÃO EM APENAS 16 SEMANAS.

Criador do programa de sucesso “Em Forma com o seu Bebê”, o consultor e professor de Educação Física José Alexandre Filho decidiu que ia provar aos amigos quarentões que é possível realizar uma mudança radical com força de vontade e apoio profissional. Para o projeto “A Vida Começa aos 40” ele reuniu uma equipe com alguns dos melhores profissionais do Brasil – entre médicos, nutricionistas e personal trainers.

O leitor pode acompanhar nos mínimos detalhes a transformação de Daniel, o voluntário que aceitou o desafio do programa. O treino de Daniel foi realizado na Academia Pelé Club, um centro de excelência em São Paulo. As avaliações físicas são sérias e regulares e comprovam a mudança corporal. Em sua jornada, ele perdeu 11 quilos de gordura e ganhou 6 quilos de massa muscular. Seu peso na balança pouco se alterou, mas ele reduziu sua gordura corporal de 23,29% para 11,93%. E saiu de 61,21kg de massa magra (músculos) para 67,22kg de pura formosura.


TRATAMENTO DO CÂNCER E A SAÚDE CARDIOVASCULAR

Diversos estudos demonstram a maior incidência de problemas cardíacos em pacientes com câncer. Segundo uma revisão publicada no Journal of the American College of Cardiology, alguns dos métodos utilizados no tratamento oncológico podem afetar a saúde cardiovascular em até 28% dos pacientes. Aliás, os pacientes, nestes casos, ficam mais suscetíveis a desenvolver insuficiência cardíaca, doenças do pericárdio e das valvares e insuficiência coronariana.

Os problemas acontecem devido às variações dos efeitos das terapias oncológicas. Exemplo disso são os efeitos adversos das drogas quimioterápicas. Dependendo do tipo de droga utilizada, e também de outros fatores como dosagem, doença cardíaca pré-existente e história de radioterapia prévia na região do tórax, pode haver maior ou menor incidência e gravidade. Um dos efeitos observados é a cardiotoxidade, ou seja, tóxicas às células do coração. A medicação acaba comprometendo o desempenho, levando à insuficiência do órgão, que pode dilatar e enfraquecer.
Outro efeito que pode ocorrer é arritmia e o comprometimento de estruturas como o revestimento do coração e vasos - pericárdio, endotélio, vascular, entre outros -, levando também à alteração da função do coração. “A evolução cada vez maior dos tratamentos, a pesquisa de novos medicamentos e de técnicas específicas que ataquem só o tumor tem como objetivo afetar cada vez menos outros órgãos não envolvidos com o câncer. Drogas como os betabloqueadores (carvedilol), os hipolipemiantes, o dexrazoxane parecem ter um efeito protetor cardíaco durante os tratamentos necessários para o combate ao câncer. Estas tem sido alvos de estudos para maior evidência e comprovação’, comenta o dr. Daniel Potério, membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Regional Araras. Outro estudo, publicado recentemente no Journal of the National Cancer Institute, afirma que o risco de doença cardíaca em consequência da terapia contra o câncer aumenta com a idade, embora afete pessoas de qualquer faixa etária.

Por este motivo, após o tratamento e até mesmo após a cura do câncer, o acompanhamento médico deve continuar. Este acompanhamento é muito importante, não apenas com o oncologista, mas também com o cardiologista, que poderá acompanhar de perto ou até mesmo descartar eventuais consequências destes tratamentos.