Pertencente a uma nova classe de agentes antirretrovirais, raltegravir apresentou menos efeitos colaterais e diminuiu a alteração nos fatores lipídicos de pacientes com HIV/aids. São Paulo, 09 de setembro de 2009 – A Merck Sharp & Dohme, subsidiária brasileira da norte-americana Merck & Co, anunciou os resultados de um estudo com o anti-retroviral raltegravir, uma nova classe de medicamentos utilizada no tratamento dos portadores do vírus HIV, disponível no Brasil desde o ano passado.
O estudo revelou que a medicação é extremamente eficaz e manteve a carga viral em níveis indetectáveis em 78% dos pacientes soropositivos que participaram da pesquisa. Além disso, reduziu a ocorrência de efeitos colaterais e não produziu aumento nos índices de colesterol LDL (o chamado “mau colesterol”) e de triglicérides, ao contrário das outras terapias. “Os avanços dos tratamentos permitem que os pacientes vivam cada vez mais. Como conseqüência, temos observado maior ocorrência de dislipidemia (alterações nos níveis de lipídios no sangue) e doenças cardiovasculares. Os novos medicamentos antirretrovirais, como o raltegravir, reduzem as taxas de alterações de lipídios (colesterol e triglicerides) em relação às drogas já existentes, entre eles o efavirenz e o lopinavir”, explica José Valdez Ramalho Madruga, infectologista do Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST/AIDS e responsável pelas pesquisas com novos medicamentos na instituição.
A pesquisa envolveu 198 pacientes adultos nunca antes tratados e comparou o uso de raltegravir associado a dois outros anti-retrovirais (tenofovir e lamivudine) com a combinação do medicamento efavirenz associado a estas duas terapias. “Os resultados de eficácia e tolerabilidade observados são animadores. O tratamento com inibidor de integrase, classe de medicamentos na qual se enquadra o raltegravir, é atualmente a forma mais segura de controlar a evolução da doença”, ressalta o médico.
Após 144 semanas de terapia – período de duração do estudo até agora - o raltegravir reduziu em cerca de um terço a ocorrência de dor de cabeça comparado ao grupo do efavirenz (8.8% contra 23.7%) e tontura (8.8% versus 26.3%), além de eliminar pesadelos (o% versus 10.5%) e diminuir manifestações como diarréia (6.9% versus 10.5%).
“O desenvolvimento de novos medicamentos mais seguros e tão eficazes quanto os outros é muito bom para os pacientes”, afirma o infectologista.
Sobre o raltegravir.
Ministrado por via oral, é o único anti-retroviral inibidor de integrase disponível no mundo. Seu mecanismo de ação impede a entrada do DNA do vírus HIV no DNA humano. Dessa forma, ele inibe a capacidade do HIV se replicar e infectar novas células. O raltegravir é o princípio ativo do medicamento Isentress®, aprovado pela ANVISA no início de 2008, em caráter emergencial, como um dos recursos para pacientes que não respondem a outras terapias.
O estudo revelou que a medicação é extremamente eficaz e manteve a carga viral em níveis indetectáveis em 78% dos pacientes soropositivos que participaram da pesquisa. Além disso, reduziu a ocorrência de efeitos colaterais e não produziu aumento nos índices de colesterol LDL (o chamado “mau colesterol”) e de triglicérides, ao contrário das outras terapias. “Os avanços dos tratamentos permitem que os pacientes vivam cada vez mais. Como conseqüência, temos observado maior ocorrência de dislipidemia (alterações nos níveis de lipídios no sangue) e doenças cardiovasculares. Os novos medicamentos antirretrovirais, como o raltegravir, reduzem as taxas de alterações de lipídios (colesterol e triglicerides) em relação às drogas já existentes, entre eles o efavirenz e o lopinavir”, explica José Valdez Ramalho Madruga, infectologista do Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST/AIDS e responsável pelas pesquisas com novos medicamentos na instituição.
A pesquisa envolveu 198 pacientes adultos nunca antes tratados e comparou o uso de raltegravir associado a dois outros anti-retrovirais (tenofovir e lamivudine) com a combinação do medicamento efavirenz associado a estas duas terapias. “Os resultados de eficácia e tolerabilidade observados são animadores. O tratamento com inibidor de integrase, classe de medicamentos na qual se enquadra o raltegravir, é atualmente a forma mais segura de controlar a evolução da doença”, ressalta o médico.
Após 144 semanas de terapia – período de duração do estudo até agora - o raltegravir reduziu em cerca de um terço a ocorrência de dor de cabeça comparado ao grupo do efavirenz (8.8% contra 23.7%) e tontura (8.8% versus 26.3%), além de eliminar pesadelos (o% versus 10.5%) e diminuir manifestações como diarréia (6.9% versus 10.5%).
“O desenvolvimento de novos medicamentos mais seguros e tão eficazes quanto os outros é muito bom para os pacientes”, afirma o infectologista.
Sobre o raltegravir.
Ministrado por via oral, é o único anti-retroviral inibidor de integrase disponível no mundo. Seu mecanismo de ação impede a entrada do DNA do vírus HIV no DNA humano. Dessa forma, ele inibe a capacidade do HIV se replicar e infectar novas células. O raltegravir é o princípio ativo do medicamento Isentress®, aprovado pela ANVISA no início de 2008, em caráter emergencial, como um dos recursos para pacientes que não respondem a outras terapias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário