Atividade Física e Saúde na Infância e Adolescência.
Em crianças e adolescentes, um maior nível de atividade física contribui para reduzir a obesidade. Ainda, é mais provável que uma criança fisicamente ativa se torne um adulto também ativo. Em conseqüência, do ponto de vista de saúde pública e medicina preventiva, promover a atividade física na infância e na adolescência significa estabelecer uma base sólida para a redução do sedentarismo na idade adulta, contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida. Nesse contexto, ressaltamos que a atividade física é qualquer movimento como resultado de contração muscular que aumente o gasto energético acima do repouso e não necessariamente à prática desportiva.
O avançar da idade é acompanhado de uma tendência a um declínio do gasto energético à custa de uma menor atividade física. Isso decorre basicamente de fatores comportamentais e sociais como o aumento dos compromissos estudantis e/ou profissionais. Alguns fatores contribuem para um estilo de vida menos ativo: a disponibilidade de tecnologia, o aumento da insegurança e a progressiva redução dos espaços livres nos centros urbanos (onde vive a maior parte das crianças brasileiras), reduzem as oportunidades de lazer e de uma vida fisicamente ativa, favorecendo atividades sedentárias, tais como: assistir a televisão, jogar videogames e utilizar computadores. Existe associação entre sedentarismo e obesidade, e as crianças obesas provavelmente se tornarão adultos obesos. Dessa forma, criar o hábito de vida ativo na infância e na adolescência poderá reduzir a incidência de obesidade e doenças cardiovasculares na idade adulta. A atividade física também pode exercer outros efeitos benéficos a longo prazo, como aqueles relacionados ao aparelho locomotor. Favorece um aumento da massa óssea na adolescência e poderá reduzir o risco de aparecimento de osteoporose em idades mais avançadas.
O objetivo principal da prescrição de atividade física na criança e no adolescente é criar o hábito e o interesse pela mesma. Dessa forma, deve-se priorizar a inclusão no cotidiano, e valorizar a educação física escolar que estimule a prática para toda a vida, de forma agradável e prazerosa, integrando as crianças e não discriminando os menos aptos. A competição desportiva pode trazer benefícios do ponto de vista educacional e de socialização, uma vez que proporciona experiências de atividade em equipe, colocando-os frente a situações de vitória e derrota. Entretanto, o objetivo de desempenho, principalmente quando há excessivas cobranças por parte de pais e treinadores, pode trazer conseqüências indesejáveis, como a aversão à atividade física. É importante, oferecer alternativas para a prática do desporto, de forma a contemplar os interesses individuais e o desenvolvimento de diferentes habilidades motoras, contribuindo para o despertar de talentos. Um programa formal de atividade física deve treinar pelo menos três componentes: aeróbico, força muscular e flexibilidade. Quando o objetivo é o condicionamento aeróbico, a prescrição deve contemplar as variáveis tipo, duração, intensidade e freqüência semanal. O treinamento muscular deve ser realizado com cargas moderadas e maior número de repetições, valorizando o gesto motor, uma vez que este tipo de atividade contribui para o aumento da força muscular e massa óssea. Em relação à flexibilidade, seu treinamento deve envolver os alongamentos, e ser realizado de forma lenta até o ponto de ligeiro desconforto e então mantidos por cerca de 10 a 20 segundos.
Em crianças e adolescentes, um maior nível de atividade física contribui para reduzir a obesidade. Ainda, é mais provável que uma criança fisicamente ativa se torne um adulto também ativo. Em conseqüência, do ponto de vista de saúde pública e medicina preventiva, promover a atividade física na infância e na adolescência significa estabelecer uma base sólida para a redução do sedentarismo na idade adulta, contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida. Nesse contexto, ressaltamos que a atividade física é qualquer movimento como resultado de contração muscular que aumente o gasto energético acima do repouso e não necessariamente à prática desportiva.
O avançar da idade é acompanhado de uma tendência a um declínio do gasto energético à custa de uma menor atividade física. Isso decorre basicamente de fatores comportamentais e sociais como o aumento dos compromissos estudantis e/ou profissionais. Alguns fatores contribuem para um estilo de vida menos ativo: a disponibilidade de tecnologia, o aumento da insegurança e a progressiva redução dos espaços livres nos centros urbanos (onde vive a maior parte das crianças brasileiras), reduzem as oportunidades de lazer e de uma vida fisicamente ativa, favorecendo atividades sedentárias, tais como: assistir a televisão, jogar videogames e utilizar computadores. Existe associação entre sedentarismo e obesidade, e as crianças obesas provavelmente se tornarão adultos obesos. Dessa forma, criar o hábito de vida ativo na infância e na adolescência poderá reduzir a incidência de obesidade e doenças cardiovasculares na idade adulta. A atividade física também pode exercer outros efeitos benéficos a longo prazo, como aqueles relacionados ao aparelho locomotor. Favorece um aumento da massa óssea na adolescência e poderá reduzir o risco de aparecimento de osteoporose em idades mais avançadas.
O objetivo principal da prescrição de atividade física na criança e no adolescente é criar o hábito e o interesse pela mesma. Dessa forma, deve-se priorizar a inclusão no cotidiano, e valorizar a educação física escolar que estimule a prática para toda a vida, de forma agradável e prazerosa, integrando as crianças e não discriminando os menos aptos. A competição desportiva pode trazer benefícios do ponto de vista educacional e de socialização, uma vez que proporciona experiências de atividade em equipe, colocando-os frente a situações de vitória e derrota. Entretanto, o objetivo de desempenho, principalmente quando há excessivas cobranças por parte de pais e treinadores, pode trazer conseqüências indesejáveis, como a aversão à atividade física. É importante, oferecer alternativas para a prática do desporto, de forma a contemplar os interesses individuais e o desenvolvimento de diferentes habilidades motoras, contribuindo para o despertar de talentos. Um programa formal de atividade física deve treinar pelo menos três componentes: aeróbico, força muscular e flexibilidade. Quando o objetivo é o condicionamento aeróbico, a prescrição deve contemplar as variáveis tipo, duração, intensidade e freqüência semanal. O treinamento muscular deve ser realizado com cargas moderadas e maior número de repetições, valorizando o gesto motor, uma vez que este tipo de atividade contribui para o aumento da força muscular e massa óssea. Em relação à flexibilidade, seu treinamento deve envolver os alongamentos, e ser realizado de forma lenta até o ponto de ligeiro desconforto e então mantidos por cerca de 10 a 20 segundos.
Cássio Emílio Oliveira Santos
Coordenador e professor da FAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário