As cotas universitárias são motivos de debates, fóruns, discussões e mobiliza a sociedade como uma medida nada consensual. O ministério adota uma postura favorável a este sistema de acesso ao ensino superior, sejam elas sociais ou raciais. Estabelece-se assim, a acessibilidade através da democratização. Na sua história o Brasil apresenta um cenário de dívida social e histórica com a população negra, como a abolição da escravatura se deu sem nenhuma política de inclusão, o acesso à educação hoje é dificultado para os negros.
Mas, para diversos pesquisadores essa categoria de culpa não deveria existir por não conseguir resolver os problemas de todos os segmentos sociais que não estão na universidade. Outra questão é o fato de que a classe social mais pobre é negra e a que sofre preconceito de um passado escravista. Para muitos, não se resolve o problema promovendo a raça. Entre discursos e discussões é perceptível que o acesso ao ensino público na educação básica e superior tem recebido atenção especial pelos governos nas esferas municipais, estaduais e federais.
A dificuldade de ingressar na faculdade privada está relacionada principalmente a pouca condição dos estudantes de custear o curso desejado. Nos casos mais comuns, a renda não permite entrar na faculdade ou é necessário optar: trabalhar ou estudar. Para as universidades públicas, o grande desafio é proporcionar educação de qualidade à comunidade acadêmica. Neste caso, desenvolver políticas públicas que melhorem as instituições e projetos que permitam acessibilidade é fundamental para diminuir as desigualdades.
A universidade é o espaço da conversa, do diálogo, da reflexão, e acabamos perdendo algum tempo para superar essa dificuldade. O aluno chega ao ensino superior sem o hábito de pesquisar, de freqüentar biblioteca e com pouca noção de informática. A preparação para o mercado de trabalho e os benefícios sociais advindos das universidades e escolas técnicas pode ficar comprometida em decorrência de uma sucessão de erros e deficiências do próprio sistema.
Há pouco tempo tive a oportunidade de ler o livro “A UESC em preto e branco”, pude perceber o cenário de desigualdade em relação às classes sociais e raciais do público estudantil. Esta realidade se expande pelo país e exige ações que minimizem este problema. Estabelecer cotas é uma das formas de combater este desajuste. Se certo ou errado, questões a refletir, acredito que ainda é muito cedo para traçarmos um parâmetro do impacto social decorrente destas ações.
CÁSSIO EMILIO OLIVEIRA SANTOS
COORDENADOR E PROFESSOR DA FAM
Mas, para diversos pesquisadores essa categoria de culpa não deveria existir por não conseguir resolver os problemas de todos os segmentos sociais que não estão na universidade. Outra questão é o fato de que a classe social mais pobre é negra e a que sofre preconceito de um passado escravista. Para muitos, não se resolve o problema promovendo a raça. Entre discursos e discussões é perceptível que o acesso ao ensino público na educação básica e superior tem recebido atenção especial pelos governos nas esferas municipais, estaduais e federais.
A dificuldade de ingressar na faculdade privada está relacionada principalmente a pouca condição dos estudantes de custear o curso desejado. Nos casos mais comuns, a renda não permite entrar na faculdade ou é necessário optar: trabalhar ou estudar. Para as universidades públicas, o grande desafio é proporcionar educação de qualidade à comunidade acadêmica. Neste caso, desenvolver políticas públicas que melhorem as instituições e projetos que permitam acessibilidade é fundamental para diminuir as desigualdades.
A universidade é o espaço da conversa, do diálogo, da reflexão, e acabamos perdendo algum tempo para superar essa dificuldade. O aluno chega ao ensino superior sem o hábito de pesquisar, de freqüentar biblioteca e com pouca noção de informática. A preparação para o mercado de trabalho e os benefícios sociais advindos das universidades e escolas técnicas pode ficar comprometida em decorrência de uma sucessão de erros e deficiências do próprio sistema.
Há pouco tempo tive a oportunidade de ler o livro “A UESC em preto e branco”, pude perceber o cenário de desigualdade em relação às classes sociais e raciais do público estudantil. Esta realidade se expande pelo país e exige ações que minimizem este problema. Estabelecer cotas é uma das formas de combater este desajuste. Se certo ou errado, questões a refletir, acredito que ainda é muito cedo para traçarmos um parâmetro do impacto social decorrente destas ações.
CÁSSIO EMILIO OLIVEIRA SANTOS
COORDENADOR E PROFESSOR DA FAM
PARABÉNS PELO POST...TÁ AI TODA A VERDADE!!SE É CERTO OU ERRADO EU NÃO SEI,POIS QUEM TÁ NA PELE É QUEM SABE!!FORTE ABRAÇO A CDC
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