O Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, pretende sugerir a reitores incluir no currículo dos cursos da área de Saúde conteúdos focados nos aspectos que causam a dependência do tabagismo bem como nos tratamentos para deixar de fumar. A ação justifica-se pelo resultado de pesquisa do INCA que constatou que metade dos estudantes entrevistados nunca aprendeu sobre esses temas na faculdade.
A pesquisa Vigilância do Tabagismo em Universitários da Área da Saúde, apresentada hoje (28/08) foi feita em 52 universidades de quatro capitais brasileiras e integra o sistema internacional de vigilância da Organização Mundial de Saúde. “Mais do que apenas identificar os problemas, o objetivo desse sistema é possibilitar a proposição de ações visando reduzir, cada vez mais, a prevalência do tabagismo”, disse o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.
Segundo a chefe da Divisão de Epidemiologia e Vigilância do INCA, Liz Almeida, coordenadora da pesquisa, o interesse da OMS em ouvir, especificamente, universitários dos cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia e Farmácia, entre 18 e 24 anos, deve-se ao fato de ser nesta faixa etária que se dá a adesão ao tabagismo (após a fase de experimentação) e a esses futuros profissionais serem multiplicadores de informações para a promoção da saúde.
Foram entrevistados 2.642 universitários, sendo 768 rapazes e 1.860 moças. Apesar de 90% dos estudantes terem recebido informação sobre os perigos do fumo ativo e 80% em relação ao fumo passivo, 20% deles afirmaram que os profissionais de Saúde não têm um papel a desempenhar no aconselhamento dos fumantes para pararem de fumar. A Pesquisa Global entre Estudantes de Saúde (Global Health Professional Students Survey) foi realizada em universidades públicas e privadas de Florianópolis, Rio de Janeiro, Campo Grande e João Pessoa.
O estudo revela ainda que 20% dos estudantes não acreditam que é papel do profissional de saúde aconselhar o paciente a parar de fumar. Entretanto, a OMS encoraja os profissionais de saúde a propor a seus pacientes que parem de fumar e afirma que o aconselhamento pode ser um fator determinante quando a pessoa decide tentar parar.
A pesquisa Vigilância do Tabagismo em Universitários da Área da Saúde, apresentada hoje (28/08) foi feita em 52 universidades de quatro capitais brasileiras e integra o sistema internacional de vigilância da Organização Mundial de Saúde. “Mais do que apenas identificar os problemas, o objetivo desse sistema é possibilitar a proposição de ações visando reduzir, cada vez mais, a prevalência do tabagismo”, disse o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.
Segundo a chefe da Divisão de Epidemiologia e Vigilância do INCA, Liz Almeida, coordenadora da pesquisa, o interesse da OMS em ouvir, especificamente, universitários dos cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia e Farmácia, entre 18 e 24 anos, deve-se ao fato de ser nesta faixa etária que se dá a adesão ao tabagismo (após a fase de experimentação) e a esses futuros profissionais serem multiplicadores de informações para a promoção da saúde.
Foram entrevistados 2.642 universitários, sendo 768 rapazes e 1.860 moças. Apesar de 90% dos estudantes terem recebido informação sobre os perigos do fumo ativo e 80% em relação ao fumo passivo, 20% deles afirmaram que os profissionais de Saúde não têm um papel a desempenhar no aconselhamento dos fumantes para pararem de fumar. A Pesquisa Global entre Estudantes de Saúde (Global Health Professional Students Survey) foi realizada em universidades públicas e privadas de Florianópolis, Rio de Janeiro, Campo Grande e João Pessoa.
O estudo revela ainda que 20% dos estudantes não acreditam que é papel do profissional de saúde aconselhar o paciente a parar de fumar. Entretanto, a OMS encoraja os profissionais de saúde a propor a seus pacientes que parem de fumar e afirma que o aconselhamento pode ser um fator determinante quando a pessoa decide tentar parar.
“Os jovens pesquisados são futuros profissionais da área de saúde e como tal devem incorporar o importante papel social que tem como formadores de opinião e modelos de comportamento”, afirma Cavalcante,coordenadora nacional do Programa de Controle de Tabagismo do Inca.Desde 2004, o Ministério da Saúde em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde vêm implantando o tratamento do tabagismo na rede do Sistema Único de Saúde.
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